Ferido por cravos e espinhos , chagado por meus pecados Sou eu lança na mão. O soldado que feriu seu sagrado coração
Despido diante dos olhos da mãe que tanto o amou Sou eu o beijo que o traiu. Toda a dor que ele sentiu A cruz que ele carregou
Morreu pregado no madeiro romano Por mim sofreu a dor de um simples humano Crucificado por minha rejeição. Como uma rosa esmagada ao chão E por amor tomou meus pecados E me fez digno de ter salvação
- Anjos de Resgate
A Semana Santa não pode reduzir-se a uma simples recordação, porque é a consideração do mistério de Jesus Cristo, que se prolonga em nossas almas; o cristão está obrigado a ser outro Cristo, o próprio Cristo.
Situados agora perante o momento do Calvário, em que Jesus já morreu e ainda se não manifestou a glória do seu triunfo, temos uma oportunidade de examinarmos os nossos desejos de vida cristã, de santidade; para reagirmos com um ato de fé perante as nossas fraquezas e, confiantes no poder de Deus, fazermos o propósito de depositar amor nas coisas do nosso dia-a-dia.
Temos que aceitar a vontade de Deus sem medo, precisamos formular sem vacilações o propósito de edificar toda a nossa vida de acordo com o que nossa fé nos ensina e exige. Não há dúvida de que encontraremos luta, sofrimento e dor, mas, se possuímos uma fé verdadeira, nunca nos consideraremos infelizes: mesmo com penas e até com calúnias, seremos felizes, com uma felicidade que nos impelirá a amar os outros e a fazê-los participar da nossa alegria em Deus.
Então, nessa Semana Santa pensemos no rumo de nossa vida. Nos nossos sonhos, nos nossos objetivos. O que estou fazendo por Deus que, tanto fez por mim?
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