Antes tarde do que nunca
O mundo sorriu...
Mesmo depois de uma guerra fria,
Tinha de haver algo naquele mês de abril.
Mesmo nos rumores de um mundo insano,
Naquele outono de 90,
Algo grandioso estava a acontecer,
Pois a lua não podia ser mais ciumenta...
A lua e os astros deveriam bater palmas,
A lua e os astros deveriam bater palmas,
Dar brados de viva e cantar:
Estava nascendo e vivendo
Uma nova flor no pomar!
Áries devia ter se incomodado
Afinal, quem é esta criatura bela?
Ah, pobre astro..
Mal saberia quem se tornaria ela..
Vinte e dois outonos depois,
Ah, pobre astro..
Mal saberia quem se tornaria ela..
Vinte e dois outonos depois,
Eis que a flor se tornou mais radiante
Cheia de amor, de sonhos e fé...
Ainda sim com toques de menina,
Mas cheia de força, digna de ser mulher!
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Poesia de aniversário que ganhei de um grande amigo, Edson J. do Carmo.
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