Passei toda aquela tarde olhando o céu. Reparei nas nuvens. Na
maneira engraçada com que elas se movimentavam lá em cima. Algumas
rápidas, como se estivessem muito atrasadas ou apostando corrida entre
si, outras lentas, tão lentas que nem pareciam se movimentar.
Algum tempo depois, percebi o brilho do sol. Como ele era
soberano sobre todas as outras coisas. Seu calor iluminava e ao mesmo
tempo, esquentava todos os seres, mantendo assim tudo em perfeita
harmonia.
Naquele momento percebi que o sol é como o amor. Pois assim como ele,
o amor nos aquece e nos auxilia nos dias frios que temos no decorrer de
nossas vidas. E assim como o sol, o amor é único.
A estrela brilhante que jamais conseguiremos alcançar, mas que se for
a hora certa, sempre conseguiremos sentir. Independente da distância.
Do tempo. E todas as outras coisas.
Antes de escurecer, fechei meus olhos e agradeci a Deus.
Eu já não precisava mais entender o formado das nuvens.
Meu sol que há muito tempo estava perdido em algum lugar do universo, já amanhecia na minha vida.
Meu sol que há muito tempo estava perdido em algum lugar do universo, já amanhecia na minha vida.
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