5 de jun. de 2010

Foi numa dessas quatro estações quaisquer do ano que percebi que quando um conto de fadas acaba, nós começamos outro só para não deixar de acreditar nas coisas ma-ra-vi-lho-sas que ouvíamos a beira da cama quando criança.
Eu sou dessas pessoas, que não querem deixar a fantasia morrer, por isso sempre quando existe um fim, invento um outro começo.
Sempre com um livro na mão, que se encarrega de manter o meu mundo bem vivo.
Mesmo as pessoas dizendo que sou bem grandinha para conto de fadas eu ainda sinto a mágica no ar e é isso que me reconforta.
Não acredito que existam pessoas com asas mas sim pessoas com o dom de fazer algo se tornar melhor, nem em príncipes encantados, mas ainda assim espero uma pessoa que me complete e que esteja disposta a lutar por mim – mesmo que não com dragões ou bruxas malvadas.
Quero um conto de fadas real, que possa ter um começo, um meio e um fim que eu sei que pode ser infeliz,mas estou disposta a correr risco.
Agora é hora de virar o jogo! Fecho o livro porque sei que não é dentro dele que as coisas acontecem de fato. Saio em busca da realidade.
E enquanto o sol ainda estiver no céu eu serei a pessoa que procura o amor e a saudade.
A noite volto para meus pensamentos, pra meu livro, aonde encontro ali nas palavras, a história que um dia quero escrever no meu destino.

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