O ser humano vive em uma constante busca.
Busca de metades que completem lacunas, busca de respostas, busca de perfeições.
Nessa busca, acabamos esquecendo de observar os diamantes brutos, aqueles que podemos lapidar. Porque talvez, no final das contas, não haja encaixe final do quebra cabeça. Talvez o jogo seja resta um. A graça é a imperfeição.
Vivemos tentando preencher esses vazios e acabamos perdendo pedaços no meio do caminho. Pedaços que depois tentaremos preencher de novo e não conseguiremos. A vida é um jogo de montar. Um jogo onde os adversários são também amigos e que mudam, e nesse ritual de mudanças nós também devemos mudar, nos adaptar. Aceitar. Aceitar que nem todas as feridas serão cicatrizadas. Porque no final, o vencedor do jogo não será aquele que acumulou mais peças e sim aquele que sobreviveu ao maior número de perdas.
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