28 de jul. de 2011


As pessoas se espantam ao ler certas coisas que escrevo. Não conseguem imaginar como uma pessoa pode ser tão triste e ainda assim,sorrir todos os dias.
A farsa está em mim. O riso cansa, dói tudo por dentro.
  A aspereza dos dias me invade os lábios e estes sangram de uma dor já esquecida, ocultada entre as indas e vindas do dia-a-dia. É uma dor anestesiada.
A vida corre lá fora,  e aqui dentro a luz ainda não entrou. 
Mas tá bom assim. Tá frio. E eu gosto disso. 
Sabe, talvez, esse aperto no fundo do peito não seja nada. E é mesmo nada. Eu sofro de nada. Do vazio de sensações.

Um comentário:

  1. Ei, eu conheço uma coisa que pode preencher este vazio...

    E sei também que, quando você conhecer, nunca mais vai se sentir assim, eu garanto! [por experiência própria, hehe]

    Beijinho, flor :*

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