O vento fazia com que a rede em que estávamos balançasse devagar e, ao fechar os olhos, eu podia voltar ao passado e me enxergar de novo, no balanço que ficava no quintal da minha avó.
Eu fazia o maior esforço para impulsionar o balanço. Essa sensação era boa.
Eu sorria sem ter um porque aparente, agora.
Tenho mil razões internas pra gargalhar o mais alto possível.
Talvez porque ao seu lado eu me sinta livre, feliz, como uma criança novamente.
Minha cabeça está leve, meu coração tranquilo e meu estômago cheio.
Cheio de borboletas teimosas que insistem em me deixar ainda mais maluca ao seu lado.
Tudo uma característica do momento, fazia parte.
Ele, a rede, o vento frio, as lembranças e aquela sensação.
A tal sensação que descobria ali, que ao lado dele eu sentiria pra sempre.
E daí, eu tenho tudo o que preciso comigo.
Meu passado, meu presente e, espero que, meu futuro.
O momento é esse, o lugar é esse e a rede consegue nos segurar, e ainda aguentar minhas duzentas borboletas internas.
Eu amo essa rede!
Ah, nada, você ama é quem está com você na rede, boba ;P
ResponderExcluirLindo, lindo post, florzinha! *---*
Beijinho :*
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