13 de jan. de 2012

Você está sozinho. Você e a torcida do Flamengo. Em frente a tevê, devora dois pacotes de doritos enquanto espera o telefone tocar.
Bem que podia ser hoje, bem que podia ser agora, um amor novinho em folha.
Trimmm! É sua mãe, quem mais poderia ser? Amor nenhum faz chamadas por telepatia. Amor não atende com hora marcada. Ele pode chegar antes do esperado e encontrar você numa fase galinha, sem disposição para relacionamentos sérios. Ele passa batido e você nem aí. Ou pode chegar tarde demais e encontrar você desiludido da vida, desconfiado, cheio de olheiras. O amor dá meia-volta, volver. 
Por que o amor nunca chega na hora certa?
Agora, por exemplo, que você está de banho tomado e camisa jeans. Agora que você está empregado, lavou o carro e está com grana para um cinema. Agora que você pintou o apartamento, ganhou um porta-retrato e começou a gostar de jazz. Agora que você está com o coração às moscas e morrendo de frio.
O amor aparece quando menos se espera e de onde menos se imagina. Você passa uma festa inteira hipnotizado por alguém que nem lhe enxerga, e mal repara em outro alguém que só tem olhos pra você. Ou então fica arrasado porque não foi pra praia no final de semana. Toda a sua turma está lá, azarando-se uns aos outros. Sentindo-se um ET perdido na cidade grande, você busca refúgio numa locadora de vídeo, sem prever que ali mesmo, na locadora, irá encontrar a pessoa que dará sentido a sua vida. O amor é que nem tesourinha de unhas, nunca está onde a gente pensa.
O jeito é direcionar o radar para norte, sul, leste e oeste. Seu amor pode estar no corredor de um supermercado, pode estar impaciente na fila de um banco, pode estar pechinchando numa livraria, pode estar cantarolando sozinho dentro de um carro. Pode estar aqui mesmo, no computador, dando o maior mole. 
O amor está em todos os lugares, você que não procura direito.
A primeira lição está dada: o amor é onipresente. 
Agora a segunda: mas é imprevisível. 
Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. 
O amor odeia clichês. 
Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. 
Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

- Martha Medeiros -
 
Eu simplesmente me encantei pela verdade desse texto.
O namorado mais lindo do mundo, o lê para mim num telefonema à meia noite.
É. Amar é surpreender!

9 de jan. de 2012


Não ligo se estamos apressando o tempo nessa ansia de nos amar. 
Deixei de me importar com as regras no instante em que te vi. 
Você veio tão cheio de sorrisos e sotaques e atenção, que me permiti cativar sem volta. 
Deixa o tempo ser nosso, desenhando nossas linhas de acordo com nossas vontades, com nossa necessidade de se amar, de se entregar.
Eu te quero perto, mais que presente. Dormi no teu colo, engolindo um ‘eu te amo’ bem gigante. Tanto silêncio meu. Tanto sorriso seu. Eu te amo! 
E hoje, estou te querendo um tanto quanto pra sempre, seja descobrindo o sol nascer no mar, seja brindando em noites frias, seja nos redescobrindo entre lençóis gelados ou só suspirando no mesmo ambiente. Se tudo continuar tranquilo desta forma,  prometo me acostumar a ser cada dia melhor por você. 
Só, por favor, entenda a minha cara de assustada, tão recheada de sorriso, quando você me chama de minha linda, meu anjo, minha barbie, meu amor.
É que sempre pertenci àqueles que não sabiam me chamar de minha. 
Fico boba. Boba, boba e com uma felicidade tão tranparente, que quase me permito ter a certeza de que agora as coisas estão no lugar... Minto. 
Agora as coisas estão com uma pressa danada de estar no lugar. 
E assim, eu sussurro bem mansinho: Eu te aceito pra sempre, meu amor.   

7 de jan. de 2012


Eu soube, desde a primeira vez que te vi, que corria o risco de te querer. 
Talvez pela adrenalina de tudo aquilo,fantasia ou só desejo bobo. 
O fato é que eu sempre soube que corria o risco de te querer, e quis.
Mas deixei guardado, lá no fundo pra tentar esquecer. 
Inventei uma admiração tola, um querer bem de amigo, umas conversas despreocupadas e forcei a me convencer que bastava, que era isso e pronto. Nada mais. 
Doce engano. A armadura se desfez nas primeiras palavras daquela última noite de férias de inverno, ao frio e ao som de titãs. 
Você montou frases em voz de veludo, ensaiou arranjos perfeitos e foi me desmontando todinha, arruinando a esperança que eu tinha de não sentir nada, nadinha. Um mínimo de sentimento. 
Mas eu me vi feliz, sabe? Eu queria aquilo, constatei. Eu queria aquilo, aquele momento, aquelas palavras, aquela certeza, aquele sorriso, aquele abraço quente, aquele conforto. Eu me sentia bem. 
Uma vez me falaram, tamanho era meu silêncio, “ainda existem portos seguros” e eu não acreditava. 
Ficava na minha redoma, ruminando o que ardia aqui por dentro e me virava sozinha, como podia, como aguentava fingir que podia. 
Daí veio você e eu senti segurança. Encontrei meu porto seguro, enfim.
E aí está você, que me aninha nos braços como se eles tivessem sido moldados só me abrigar.
Eu me escondo no teu abraço e esqueço do mundo.
Acredito que sou capaz de ir mais longe, que você é capaz de me levar mais longe, de me fazer melhor, e buscar a felicidade em cada amanhecer junto comigo. Cada vez de um jeito diferente.
Do seu jeito sempre calmo, e do meu jeito torto, mas sincero, de te amar.

1 de jan. de 2012

- Do ano novo para cada um de nós,


Aproveite o meu verão.
Curta os meus finais de semana.
Seja mais simpático com as minhas segundas-feiras.
Você tem 365 dias!
Escolha um deles para celebrar o amor.
Para você que luta e com isso descobre a sua própria força eu digo: - siga em frente e tire seus planos do papel! Realize suas melhores ideias! Crie novidades e faça ser um ano inesquecível!
Porque, o momento chegou (...)
O 2012, é todo nosso!