10 de fev. de 2012

Meu coração, não sei porquê,
Bate feliz quando te vê.
[Carinhoso - Pixinguinha]

Você me pede para mostrar o riso e sentir o romantismo por detrás das músicas, cantaroladas na tua voz cheia de melodia.
Eu te escrevo poesias no meio de uma rodovia que anda a passos lentos e você nada mais faz do que me olhar com um sorriso diminuto no canto dos lábios.
Entende, moço? Eu te imagino desde criança, quando sonhava acordada com príncipes encantados montados em cavalos brancos. E te imaginei quando, de você, só sabia o nome.
E agora, você me aninha nos braços com maestria, me rouba por uns minutos muitos, me invade e me faz tua. Me tira do chão, da rotina. Cala meus pensamentos, grita minha fala, me abraça. Respira, acalma e segura meu rosto entre as mãos. E me olha como quem quer desvendar segredos. E eu suspiro, por detrás das pálpebras fechadas. Te sorrio. Ou me silencio com um riso desses que evitam acreditar no romantismo.Aí então me dá uma vontade incontrolável de puxar você pra perto e não te soltar jamais. Uma vontade de sentir o calor do seu corpo se alastrando para o meu, o gosto doce do teu beijo, seu cheiro, seu toque. Vontade de acabar com o tempo e o espaço que insistem em nos separar, e ficar eternamente do seu lado, sendo sua. Apenas sua. É. Que você também sinta, garoto, as entrelinhas por detrás de todos os “eu te amo, também”.
Porque seria apenas mais uma história, se não tivesse tocado a alma.

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